- AFETIVIDADE- possui papel fundamental no desenvolvimento da pessoa pois é por meio delas que o ser humano demonstra seus desejos e vontades. As transformações fisiológicas de uma criança (nas palavras de Wallon, em seu sistema neurovegetativo) revelam importantes traços de caráter e personalidade.
- EMOÇÕES- é altamente orgânica, ajuda o ser humano a se conhecer. A raiva, o medo, a tristeza, a alegria e os sentimentos mais profundos possuem uma função de grande relevância no relacionamento da criança com o meio.
MOVIMENTO- as emoções da organização dos espaços para se movimentarem. Deste modo, a motricidade tem um caráter pedagógico tanto pela qualidade do gesto e do movimento, quanto pela maneira com que ele é representado. A escola ao insistir em manter a criança imobilizada acaba por limitar o fluir de fatores necessários e importantes para o desenvolvimento completo da pessoa. - FORMAÇÃO DO EU- a construção do eu depende essencialmente do outro. Com maior ênfase a partir de quando a criança começa a vivenciar a "crise de oposição", na qual a negação do outro funciona como uma espécie de instrumento de descoberta de si própria. Isso acontece mais ou menos em torno dos 3 anos, quando é a hora de saber que "eu" sou. Imitação, manipulação e sedução em relação ao outro são características comuns nesta fase.
Educar, brincar e cuidar !!!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Os quatro elementos básicos que estão o tempo todo em comunicação.
Estágio Impulsivo Emocional. ( por Iolanda)
O primeiro estágio de desenvolvimento descrito por
Wallon compreende o período que vai do nascimento até um ano de idade e contém
dois momentos: o da impulsividade motora e
o emocional.
A criança inicia sua vida em uma situação de total
dependência do meio externo. Em consequência de sua inaptidão prolongada,
mostra- se incapaz de resolver suas próprias necessidades para sobrevivência,
necessitando do meio social para interpretar, dar significado e trazer
respostas a elas. Suas reações de bem- estar e mal- estar irão inicialmente se
manifestar mediante descargas motoras indiferenciadas.
Tais manifestações suscitarão nos adultos que a cercam
reações de cunho afetivo e de natureza emocional, provocando respostas a suas
necessidades. Paulatinamente essa interação criança- meio externo construirá um
campo de comunicação recíproca. Respondendo as manifestações e reações do bebê,
o adulto passa a compreendê-lo e assisti-lo cada vez mais adequadamente e a
construir com ele um repertório de significados comuns.
Nesta fase a criança está voltada predominantemente
para a construção do eu. É uma fase de preponderância afetiva, centrípeta, de
acúmulo de energia. No sentido walloriano.
1º
momento: Impulsividade motora
Wallon descreve esta primeira etapa, que se inicia com
o nascimento e dura aproximadamente três meses, como aquela em que o ser é
quase o organismo puro e sua atividade apenas por reflexos e movimentos
impulsivos.
Nas primeiras semanas após o nascimento, a atividade
do bebê está totalmente monopolizada pelas necessidades primárias fisiológicas,
sejam elas tônicas- posturais alimentares ou de sono. Tais necessidades não são
mais automaticamente atendidas como eram durante o período fetal, o que causa
na criança momentos de espera, de ansiedade e de desconforto. Esse desconforto
provocará descargas motoras que são movimentos reflexos, impulsivos,
descontínuos, não intencionais, que não nenhuma outra utilidade a não ser a de
obter a diminuição desse estado de tensão, sejam estes de origem orgânica ou
suscitados por excitações exteriores. É a manifestação de uma impulsividade pura.
Simbiose
fisiológica e simbiose afetiva
Neste momento de imperícia, o bebê está imerso em uma
situação de absoluta dependência do meio que o envolva. A criança depende
totalmente do adulto para sobreviver, caracterizando o que Wallon denominou simbiose fisiológica, situação em que se
configura uma total diferenciação entre as diversas necessidades fisiológicas e
as diferentes formas de satisfaze- las. A criança não diferencia as sensações
nem as formas de satisfação.
A partir dos impulsos ou reações motoras, a criança
estará comunicando seu desconforto ou suas necessidades, provocando uma reação
contagiante em seu meio imediato e estabelecendo assim uma relação intima,
profunda, indiferenciada, entre o bebê e seus envolventes. Nesse momento,
acrescenta- se à simbiose fisiológica uma verdadeira simbiose afetiva. Tal
simbiose caracteriza o período inicial do psiquismo em que a reciprocidade se
dá por impulsos contagiantes, pela diferenciação suscitada pela força da
emoção.
A criança associará determinadas respostas ao
atendimento de determinadas necessidades. Esse condicionamento humano
transforma as explosões impulsivas orgânicas em formas de ação sobre o meio
esterno.
O meio humano será o mediador entre o fator fisiológico
e o fator social, iniciando- se a constituição do fator psíquico.
Movimento
O movimento ocupa lugar de
destaque na teoria walloriana. Desde o inicio da vida, ele é uma das principais
formas de comunicação da vida psíquica com o ambiente externo.
Para Wallon, o movimento
apresenta- se de três formas, cada uma das quais possui uma importância
específica no processo de desenvolvimento.
A primeira forma são os movimentos de equilíbrio, é quando o bebê passa da posição deitada
para sentada, depois de joelhos e finalmente em pé. Cada uma dessas posições
terá influência decisiva na conquista do espaço e nas mudanças de
comportamento.
A segunda são os movimentos de preensão e de locomoção, Wallon refere- se aqui aos
deslocamentos do corpo e dos objetos no espaço, que trarão à criança outra
concepção de si mesma e do domínio do espaço.
A terceira são as reações posturais, a saber, os
deslocamentos dos segmentos corporais, que vão permitir atitudes expressivas e mímicas.
2º momento: Emocional
A impulsividade se traduz em
sinais que estabelecem entre a criança e o adulto um circulo de trocas que
acabam por condicionar e construir reciprocamente as reações do bebê a seu
meios vice- versa.
Cria- se, assim, um risco
canal de comunicação entre o bebê e seu
meio, em que a troca é essencialmente afetiva e inicialmente sem relação
intelectual.
Podemos entender que
“afetivo” aqui como a capacidade de afetar o outro, contagiando-o para o
atendimento a uma solicitação. O bebê afeta o meio que o circunda, obtendo respostas
deste para suas necessidades.
Atividade Circulares
Na segunda metade do
primeiro ano de vida, a criança começa a entregar-se a uma série de atividades
repetitivas que irão promover aprendizagens importantes e que anunciam o
estágio posterior: o sensório- motor.
Essas atividades,
denominadas circulares, são movimentos inicialmente casuais, mas que serão
repetidos intencionalmente pelo bebê, levando-a a investigar a conexão entre
seus movimentos e seus afeitos e a variação dos efeitos diante das variações
dos movimentos, ajustando cada vez mais seus gestos aos resultados obtidos e
tornando- os, assim, mais precisos e úteis.
Tais atividades levam a
criança a conhecer cada vez mais a si própria e aos objetos, e acontecem em
função do prazer pela repetição, da perseverança indispensável ao processo da
aprendizagem, e da motivação investigadora presente nas crianças para descobrir
as conexões entre seus atos e os respectivos afeitos.
O bebê ediante a atividade
circular, entrega- se repetitivamente à manipulação dos objetos, apalpando-os
no corpo, atirando-os insistentemente no chão. Diverte-se com o barulho feito
ao amassar o papel, ao rasgá-lo em pedaços, e ao espalhar o que restou dele.
Percebe assim seus próprios gestos e resultados de suas ações.
A atividade circular é,
assim, um importante instrumento de aprendizagem em diferentes áreas. Inicia-
se neste estágio, ainda marcado pela subjetividade afetiva e de construção de
si, mas alcançará seu auge no estágio seguinte, o sensório- motor, que
inversamente será marcado por um maior interesse pelo mundo externo, pelo mundo
dos objetos.
domingo, 26 de maio de 2013
Etapa Sensório motora segundo Henri Walloon.
(por Jacqueline e Rosângela)
Segundo Henri Wallon a etapa sensório motora, acontece no estágio em que a criança está na idade entre 12 meses a 3 anos, Wallon em sua pesquisa diz que esse periodo é construido pela investigação e exploração da realidade, ou seja, a exploração e investigação que põe a criança em contato com com o mundo fisíco.
Ao manipular um objeto ou se encantar com os movimentos do corpo descobertos recentemente, a criança tenta reproduzir novamente, na tentativa de obter o mesmo efeito.
Nomear, identificar e localizar objetos são conquistas importantes para que a criança consiga destaca-los do conjunto de etapas em que são inseridos ao longo dos anos.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Esse documentário fala sobre o nosso tema Educar, brincar e cuidar...
Gostaria de saber do grupo, qual é a sua opinião sobre o tema???
Você acha que podemos ensinar brincando???
Como podemos fazer isso ???
O que se entende por cuidar???
Qual sua opinião sobre a Educação de hoje nas escolas da cidade de São Vicente?
O que faria para ajudar a mudar essa situação???
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Estagio da Adolescência ( Por Wykany)
O estagio da adolescência inicia-se a partir dos 12 anos de idade, pois é a partir dessa idade as crianças passam pelas transformações físicas e psicológicas da adolescências.
Este estágio é caracterizado principalmente pelo lado afetivo, pois nessa fase eles sofrem inúmeros conflitos internos e externos.
Essa fase é marcada principalmente pela busca da auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade, onde o adolescente passa a ver o sexto posto como uma novidade que é a partir daí que surge a atração e a curiosidade.
Para a auto-afirmação o adolescente precisa se posicionar para ser aceito em um grupo em comum ( atitudes e pensamentos), para isso acontecer ele precisa se inserir num grupo pois muitos deles vivem um momento de conflito em casa,então essa inserção serve de escape, esse período é muito conflitante pois pensam e querem mudar o mundo, porém não sabe direito como fazer. Nessa fase ele é motivo pelo desafio, pois isso é de fundamental importância a família busquem uma forma de atrair o jovem e fazer dele uma pessoa próxima para que ele não vá pelo caminho errado. É de suma importância a presença e o apoio da escola nesse processo de identificação do adolescente, onde o mesmo já não se comporta como antes, eles querem chamar a atenção a todo momento falam alto para atrair os olhares dos outros, gesticulam muito e não gostam de ser chamados atenção pelos educadores na presença dos demais, criam regras e gírias para se comunicarem. Os educadores por sua vez precisam de ter muitos cuidados par não afastarem os adolescentes da escola.
Este estágio é caracterizado principalmente pelo lado afetivo, pois nessa fase eles sofrem inúmeros conflitos internos e externos.
Essa fase é marcada principalmente pela busca da auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade, onde o adolescente passa a ver o sexto posto como uma novidade que é a partir daí que surge a atração e a curiosidade.
Para a auto-afirmação o adolescente precisa se posicionar para ser aceito em um grupo em comum ( atitudes e pensamentos), para isso acontecer ele precisa se inserir num grupo pois muitos deles vivem um momento de conflito em casa,então essa inserção serve de escape, esse período é muito conflitante pois pensam e querem mudar o mundo, porém não sabe direito como fazer. Nessa fase ele é motivo pelo desafio, pois isso é de fundamental importância a família busquem uma forma de atrair o jovem e fazer dele uma pessoa próxima para que ele não vá pelo caminho errado. É de suma importância a presença e o apoio da escola nesse processo de identificação do adolescente, onde o mesmo já não se comporta como antes, eles querem chamar a atenção a todo momento falam alto para atrair os olhares dos outros, gesticulam muito e não gostam de ser chamados atenção pelos educadores na presença dos demais, criam regras e gírias para se comunicarem. Os educadores por sua vez precisam de ter muitos cuidados par não afastarem os adolescentes da escola.
sábado, 27 de abril de 2013
Quem foi Henri Wallon?
Nasceu em Paris, França, em 1979. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia, atuou como médico na primeira guerra
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